Confira insights de como será a comida do futuro e como nossos hábitos alimentares podem mudar nos próximos anos.
Os alimentos que comemos estão sempre evoluindo e novos sabores estão sendo criados.
O chiclete foi criado em 1928; o sorvete macio como conhecemos hoje, em 1930; as balas em 1950; e o energético no final dos anos 1990.
Com tantas mudanças e em um período tão curto de tempo, ficamos pensando como será a comida do futuro.
A revista de tecnologia Science Focus trouxe alguns insights de como será a comida do futuro.
Mas não se engane com a palavra “futuro”, a revista afirma que muitas dessas transformações devem acontecer em 2028.
Hoje em dia, a ciência pode ter dissecado quase todos os elementos de nossa dieta, mas muitos de nós ainda nos sentimos perdidos.
Mesmo seguindo os conselhos oficiais, alimentos saudáveis que parecem energizar uma pessoa podem fazer com que outra se sinta cansada e inchada.
Em 2015, uma equipe de cientistas de Israel rastreou os níveis de açúcar no sangue de 800 pessoas durante vários dias, fazendo a descoberta surpreendente de que a resposta biológica dos indivíduos a alimentos idênticos variava muito.
Nos próximos 10 anos, o campo emergente da “nutrição personalizada” usará testes genéticos para preencher essas lacunas e oferecer orientações de alimentação saudável sob medida para o indivíduo.
Algumas empresas, chamadas de “serviços de nutrigenética”, já testam seu DNA e oferecem conselhos dietéticos – mas os conselhos podem ser imprevisíveis.
Em 2028, entenderemos muito mais sobre nossa genética.
Infelizmente, essa comida do futuro parece destinada a tornar as refeições para toda a família um pouco mais exigentes.
“Natural” é um termo da moda que os comerciantes de alimentos adoram usar, mas quase nenhum de nossos produtos atuais existiu no mundo natural.
As cenouras não eram originalmente laranja, eram esqueléticas e brancas; os pêssegos outrora pareciam cerejas e tinham gosto salgado; as melancias eram pequenas, redondas, duras e amargas; as berinjelas costumavam parecer ovos brancos.
Até 2028, a genética e a ciência biomolecular vão mudar a comida do futuro fazendo com que o DNA de um organismo seja inserido em outro, eliminando a necessidade de realizar gerações de reprodução seletiva para adquirir características desejáveis.
No ano passado, pesquisadores da Austrália apresentaram uma banana com altos níveis de provitamina A, um importante nutriente que normalmente não está presente na fruta.
Para criar essa fruta, os pesquisadores extraíram genes de um tipo específico de banana da Papua Nova Guiné que é naturalmente rica em provitamina A e os inseriram na variedade de banana comum.
Novos sabores chegam de forma imprevisível à medida que os fabricantes de alimentos criam novos produtos.
O Vale do Silício – conhecido por atrair as mentes mais brilhantes – está se tornando o centro global de inovação alimentar.
Uma startup que está fazendo sucesso atualmente é a Impossible Foods, que criou um hambúrguer sem carne que chia na frigideira, tem gosto de carne e “sangra”.
Projetados para serem sustentáveis e ecologicamente corretos, os hambúrgueres são feitos com proteína de trigo, óleo de coco, proteína de batata e aromas.
Mas não para por aí: outras startups são pioneiras em leite e clara de ovo sem origem animal.
Espere se acostumar com os novos sabores de carne sem carne e laticínios sem laticínios, essa será a comida do futuro.
A criatividade na cozinha tem poucos limites e pratos emocionantes são feitos por chefs que adoram surpreender.
Porém, poucas dessas obras-primas culinárias chegam às casas, devido à dependência de equipamentos especializados e habilidades profissionais.
Espera-se que isso mude à medida que o equipamento se torna mais acessível, o que tornará a comida do futuro mais tecnológica.
A Moley Robotics, por exemplo, desenvolveu uma “cozinha robótica” no Reino Unido, com lançamento previsto para esse ano.
Composta por dois braços articulados, placa de cozinha, forno e interface touchscreen, este é um robô que pode picar, bater, mexer, verter e limpar.
Também não é um Dalek desajeitado: cada mão tem 20 motores, 24 articulações e 129 sensores para imitar os movimentos das mãos humanas.
Gostou de saber como será a comida do futuro?
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